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quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Primeira Copa Libertadores da Várzea 2014

Se você pensava que Copa Libertadores era só para clubes profissionais, se enganou. No mês de agosto a recém criada LOCFA ( Liga Organizadora de Clubes do Futebol Amador) trouxe ao mundo do futebol amador, a Copa Libertadores da Várzea. 
A competição é disputada por 64 equipes, sendo 16 de cada região (Norte, Sul, Leste e Oeste).
 Na primeira fase, sessenta e quatro equipes disputam 32 vagas na fase de grupos em duelos de mata-mata. Estes sessenta e quatro times devem inscrever trinta jogadores. A fase de grupos é composta por dezesseis grupos de quatro clubes. Os dois primeiros de cada chave passam à Fase 2
Para que sejam definidos os duelos da Fase 2, serão criados dois grupos. De um lado os primeiros colocados e do outro os segundos. Eles serão ordenados de acordo com o aproveitamento na primeira fase, definidos pelos critérios acima. O melhor entre os primeiros colocados pega o pior entre os segundos enquanto o pior primeiro pega o melhor segundo e assim por diante.

Esta classificação geral vai definir os mandantes dos jogos de volta até o final da competição. Quem tiver sido melhor na primeira fase sempre decidirá em casa. Sempre os primeiros colocados terão vantagem sobre os segundos.
Criada por Francisco Prince, presidente da LOCFA (Liga Organizadora de Clubes do Futebol Amador), o campeonato ainda tem a preocupação social. As equipes participantes farão a doação de cestas básicas para instituições, a cada cartão vermelho e amarelo dado pelo árbitro durante a partida. A Copa também realizará o “Musa Libertadores da Várzea” com o objetivo de valorizar a presença feminina no circuito do futebol amador e na beira de campo, as equipes indicarão suas torcedoras representantes.

Dois clubes representam o bairro de Perus no torneio, o Clube Atlético Perus e o Tradição Futebol Clube.  Ambos ainda permanecem vivos na disputa pelo titulo, pois o torneio ainda esta sendo disputado nas fases de grupo. 
No inicio do próximo ano conheceremos o Grande Campeão da Primeira Copa Libertadores da Várzea. Estamos na torcida para nossos dois representantes. 

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Grupo  de dança Street Son Crew de Perus, representará o Brasil em competição na Alemanha

Os primeiros passos do Street Son Crew começaram há mais de oito anos, quando os irmãos Elias e Edvan Soares, passaram a frequentar encontros de breaking em uma escola pública de Perus.

Pouco a pouco, as aulas improvisadas atraíram mais meninos, que fizeram dos encontros de fim de semana um objetivo de vida. Do pátio, partiram para as salas do CEU Perus, onde ensaiam quase todos os dias.

Entre os 16 finalistas da competição, está o grupo de Perus, que desde 2006 dissemina esse tipo de dança pelo bairro, com apresentações gratuitas em praças e centros educacionais.

“Ir para o BOTY é um sonho que realizamos. Foi a terceira vez que tentamos e agora, conseguimos ganhar e vamos representar o país e a América Latina”, contou Gabriel Sanchez, 24, um dos integrantes.

Considerada a Copa do Mundo do Breaking, o BOTY (Battle of The Year) é disputado desde 1990 e neste ano ocorre em Braunschweig, na Alemanha.

“Participar desse evento é a realização de um grande sonho. Enfrentei muitos obstáculos, mas sempre soube que serviriam como aprendizado para o resto da vida”, comemora Thiago integrante do grupo.
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CCM Perus promove programação especial para o último bimestre do ano

Durante os meses de novembro e dezembro o Centro de Cidadania da Mulher de Perus realizará eventos dedicados à qualidade de vida, início de uma turma para o curso de tear manual, violência contra a mulher e orientações.
O curso de Tear Manual, irá começar no dia 17 de novembro, com duração de cinco semanas, das 13h30 às 16h30. Nele a mulher vai aprender a produzir diversas peças artesanais, como, roupas, tapeçaria, xales e aplicação com materiais recicláveis. Para participar, não é necessário ter conhecimento na técnica, além disso, o CCM fornecerá o material durante a oficina.
Para participar, basta se inscrever, com os seguintes dados: Nome Completo, Idade, número do RG e CPF, e Telefone para contato, através do e-mail (ccmperus@bol.com.br), ou pelos telefones: (11) 3917-7890 / 3917-5955, ou ainda pessoalmente no CCM. O limite é de dez vagas para o curso de Tear Manual e as mulheres serão chamadas por ordem de inscrição.
No dia seguinte, 27 de novembro, haverá a “Tenda de Divulgação dos Serviços da Região”, das 10h às 16h30, no Calçadão da Estação da CPTM. Durante todo o dia, a tenda abordará os seguintes temas: “Enfrentamento à Violência Contra a Mulher” ; “Combate à AIDS” e “Direitos Humanos e Sociais”. Serão feitos testes rápidos de HIV realizados no CCM em parceria com o DST Pirituba.
Para dezembro terá a palestra “Lei Maria da Penha: Conquistas e Desafios”, que tem como objetivo mostrar a aplicação da Lei. Será no dia 02/12 em dois horários, das 10h às 12h e das 14h às 16h.

Todos os eventos serão no Centro de Cidadania da Mulher de Perus, localizado na rua Joaquim Antônio Arruda, 74 – próximo à estação de trem da CPTM.
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Perus, um bairro com ares de cidade grande

Protegido pelos morros e pela mata atlântica o Bairro de Perus tem vida própria e ares de cidade grande. Para muitos moradores da cidade de São Paulo, ouvir falar sobre Perus, é ouvir falar sobre outra cidade.

“Todo mundo pensava que aqui era uma cidadezinha, como se fosse Caieiras, assim pequenina. Ninguém sabia que aqui era um bairro, mas agente lutava pra dizer que era um bairro. Fizeram dois plebiscitos para transformar o bairro em Cidade, mas isso nós não queríamos. Eu votei contra porque queria pertencer à cidade de São Paulo”, relata Neide di Sandro Aoun, moradora do bairro há mais de 30 anos.

O bairro está localizado na zona noroeste da cidade de São Paulo por onde passam duas importantes rodovias: a Bandeirantes e a Anhanguera, e faz parte do antigo caminho para a região de Campinas e Jundiaí.

De acordo com Silvio Maia, comerciante e morador de Perus há mais de cinco décadas: “As pessoas que vem para cá, dificilmente retornam para os lugares de onde vieram, elas ficam aqui”.

No inicio do século passado, o calcário era a grande riqueza natural de Perus, e atraiu um grupo canadense que em 1926 inaugurou no bairro uma fábrica de cimento, a Companhia Brasileira de Cimento Portland Perus. O cimento produzido em Perus tinha qualidade e a fábrica era uma das únicas no país, por isso até o final da década de sessenta, o cimento produzido no bairro ajudou a construir o Brasil.

“Saiu muito cimento aqui de Perus para construção de Brasília, os caminhões faziam filas enormes. Além dos caminhões os trens carregavam muito cimento que eram destinados a Indústrias, Hidrelétricas e a construção de novos prédios. A grande maioria das pessoas que moravam no bairro trabalhavam na fábrica de cimento. Existiam pequenas indústrias porém a fábrica de cimento era o forte do bairro”, afirma Nelson Bueno, representante do Instituto de Ferrovias de São Paulo.

O distrito é dividido em três polos: industrial, residencial e comercial. A parte industrial concentra-se, em sua maioria, às margens da rodovia Anhanguera. A região comercial fica localizada próxima a estação de Perus. Enquanto que o polo residencial se situa nas extremidades do distrito.

Atualmente cerca de 160 mil pessoas moram em Perus. Geograficamente a região é administrada pela subprefeitura de Perus e composta por dois distritos: Anhanguera e Perus.
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